Esse poema que publico hoje foi o primeiro que "postei" nesse blog.
Na verdade, foi por causa dele que tive a ideia de iniciar "O Caminho Meu".
Dessa vez, ao invés de usar a foto da primeira publicação (14/07/2009), achei melhor casar o poema com uma fotografia da mais nova parceira, Ana Carolina Junqueira.
Logo, quando terminei o poema, fiz uma canção. Que, em breve, estarei publicando aqui.
Lendo ele, hoje, achei que era um bom momento para a "republicação".
Fotografia de Ana Carolina Junqueira
Já vou voltar pra casa
Aqui não deu em nada, o meu querer
Já vou voltar pra casa
Por meu pé na estrada, que é pra eu me ver
Vou nesse caminho meu
Que nem sempre amanheceu
Mas muito me deu
Vou nesse passo, devagar
Quero ver onde vai dar
O destino que nasceu
Já vou voltar pra casa
Pois não tem mais graça sobreviver
Já vou voltar pra casa
Pedra, pó e traça eu não quero ter
Vou renovar o meu amor
Reciclar aquela dor
Transformá-la em alguma cor
Vou, que esse moço já entendeu
Que se a Terra se moveu
Foi, demais, em meu favor
Já vou voltar pra casa
Lá tem quem me abraça e eu volto a ser
Já vou voltar pra casa
Por o pé na estrada e renascer
Luis
Lima
13, julho, 2009
13, julho, 2009
Parque
do Flamengo - RJ
A estrada é tão pessoal, tão íntima, que andar é o que faz menos diferença. A estrada é tão impessoal, tão fria, que ficar parado é o que faz menos diferença.
ResponderExcluirIr é voltar, avançar é retroceder... e parece que é ela que anda por nós.
Nós somos o bambolê do destino.
Gosto muito desse ponto de vista... tanto que, nesse poema, o "voltar", é seguir adiante, Mas não da maneira como estava sendo feito. E, sim, dá maneira como fazíamos à 10, 11, 12 anos atrás, lembra?
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